Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Juliano, Pedro Henrique Gatto [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/250542
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Resumo: |
Pesquisas sobre o uso de agromineral silicático (AS) como remineralizador de solos em sistema de produção agropastoril (SAP) ainda são incipientes. Objetivou-se, com este estudo, avaliar a aplicação do uso de um AS, associado ou não à utilização de insumos (I), monitorando a qualidade de um solo em SAP, e avaliar o desenvolvimento, componentes de produção e produtividade do milho e a produtividade de biomassa da capim-marandu. Para tal, um experimento foi realizado por dois anos em condições de campo. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições e esquema fatorial 3 x 2, sendo: três doses de AS (0; 5000 e 10000 kg ha-1) e dois modos de aplicação (com e sem I). Os tratamentos com aplicação de I foram T1 – adubação mineral convencional, calagem e gessagem (AM+C+G); T2 – AM+C+G+5000 kg ha-1 de AS; T3 – AM+C+G+10000 kg ha-1 de AS e sem I foram T4 – 0 kg ha-1 de AS; T5 – 5000 kg ha-1 de AS; e, T6 – 10000 kg ha-1 de AS. Os indicadores físicos do solo MA, MI e DS foram avaliados nas camadas de 0–0,1 m e 0,1–0,2 m. Os indicadores químicos pH, MO, CTC, H+Al, SB, V, Al, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn foram avaliados nas camadas de 0–0,05; 0,05–0,1; 0,1–0,2 e 0,2–0,4 m e os indicadores biológicos (enzimas arilsulfatase e β-glicosidase) e IQSFertbio (BioAS) foram avaliados na camada de 0–0,1 m. Nas culturas foram avaliados: estado nutricional, componentes de produção, produtividade de grãos do milho e a produção e acúmulo de nutrientes da fitomassa seca do capim-marandu. Para os indicadores físicos do solo houve interação entre às doses de AS e I para PT e DS na camada 0,1–0,2 m, no ano de 2022, onde os tratamentos com I apresentaram os maiores valores de PT e menores de DS. Para os indicadores químicos houve interação entre as doses de AS e I na camada 0,0–0,05 m para MO, SB, CTC e S, no ano de 2021 e para Al, SB, S e Cu em 2022. Na camada de 0,05–0,1 m, houve interação para CTC no ano de 2021 e SB, V e Zn em 2022. Na camada 0,1–0,2 m, apenas a SB no ano de 2022 apresentou interação. De modo geral, os insumos proporcionaram maiores valores para os indicadores físicos e químicos, no qual o T3 apresentou os maiores teores de Ca, Mg, S e Zn. A atividade enzimática do solo não apresentou interação em ambos os anos avaliados, além disso o índice de qualidade do solo (BioAS) manteve-se na classe alto para todos os tratamentos avaliados. As avaliações da cultura do milho e do capim-marandu não apresentaram interação. Conclui-se que a aplicação de doses isoladas do AS não promoveu melhorias significativas nos indicadores físicos, químicos e biológicos do solo. As doses de AS não foram suficientes para incrementar o desenvolvimento e a produtividade de grãos de milho e a biomassa do capim-marandu de forma semelhante à utilização de I. A qualidade do solo não foi alterada pelos tratamentos. Destaca-se que o AS não deve ser usado em substituição aos fertilizantes minerais e materiais corretivos e condicionadores do solo. Porém, ressalta-se a necessidade de estudos a campo e de longa duração, para avaliar as melhores práticas de manejo do uso de AS como remineralizador do solo. |