Brasília: metropolização e espaço vivido – práticas espaciais e vida quotidiana na periferia goiana da metrópole

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Catalão, Igor de França [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96715
Resumo: O processo de produção e os modos de apropriação do espaço metropolitano de Brasília são os focos de análise desta dissertação. O espaço é aqui entendido como uma mediação intera-tiva entre as formas do ambiente construído, resultantes da transformação da natureza, e a vida social que as anima, cuja dinâmica de produção articula dialeticamente as dimensões do percebido, do concebido e do vivido, analisada a partir de uma perspectiva lefebvreano-sojeana. Nesse sentido, o objetivo desta dissertação é analisar como a configuração espacial de Brasília, marcada pelas descontinuidades do tecido metropolitano e pelas grandes distâncias delas decorrentes, influencia no uso do espaço-tempo quotidiano por parte dos habitantes de sua periferia goiana e oferece possibilidades e/ou limites à realização do direito à cidade. Para tanto, a realidade da metrópole, apresentada em uma de suas facetas, é discutida em dois as-pectos principais: um primeiro, concernente à compreensão do espaço metropolitano como produto sócio-histórico, resultado da concepção dos elaboradores do projeto de construção de uma nova capital para o Brasil e da prática espacial – deles e daqueles que se apropriaram desse espaço, também atuando em sua produção – que resultou naquilo que hoje conhecemos como Brasília e seu espaço metropolitano; e um segundo, atinente à passagem da análise do plano discursivo ao plenamente vivido, ou seja, a partir da demonstração, por meio de idéias, conceitos, informações e constatações, de qual espaço metropolitano se trata, busca-se aden-trar esse espaço à escala do quotidiano a fim de tentar mostrar que espaço vivido é esse: aque-le do qual se apropriam os habitantes...