Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Tarcha, Luciana Iannone |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/218038
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Resumo: |
Sabe-se que diversas Regiões Urbanas Homogêneas (RUHs) estabelecidas no país possuem uma fraca dinâmica metropolitana e foram criadas principalmente segundo critérios político-administrativos. O objetivo desta dissertação de mestrado foi identificar as RUHs no Brasil a partir de técnicas de estatística espacial, utilizando dados da distribuição populacional e das viagens pendulares intermunicipais. Estudos envolvendo essa temática têm produzido bons resultados, mas no Brasil concentram-se em investigações para os estados de São Paulo e Bahia, apenas. Nesse sentido, foi realizada uma análise das RUHs considerando-se todo o território nacional, uma vez que tal estudo ainda não havia sido desenvolvido. A abordagem utilizada foi a ESDA (Exploratory Spatial Data Analysis) por meio da utilização de ferramentas de estatística espacial aplicadas uni e bivariadamente para os dados municipais de densidade populacional e de fluxos pendulares de entrada e de saída, gerando os índices de Moran e mapas temáticos para cada simulação e para cada estado brasileiro. A interpretação dos resultados foi desenvolvida utilizando-se o índice de Jaccard, mensurando a similaridade entre o conjunto de municípios que apresentaram dinâmica metropolitana de acordo com a técnica empregada e o conjunto de municípios que estão inseridos em regiões metropolitanas oficiais. O estudo pôde identificar as RUHs brasileiras segundo um critério quantitativo, baseado na distribuição populacional e fluxos de viagens, além de apontar regiões em que a instalação de níveis metropolitanos de gestão parece não se justificar. Os resultados sugerem que a combinação de variáveis que mais se aproxima de um método satisfatório para a definição e delimitação das RUHs brasileiras é a bivariada na qual os dados de densidade populacional foram usados como variável local (para o município estudado em questão) e os dados de viagens pendulares foram empregados como variável adjacente (para os municípios vizinhos daquele estudado). Ainda assim, o estudo resultou em grande heterogeneidade entre os estados, sugerindo uma carência de uma abordagem padronizada para definir as RUHs brasileiras. Consequentemente, tal abordagem proporcionaria benefícios em termos de planejamento e gestão dos sistemas urbanos quando se pensa em nível nacional. |