Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Potyra Curione |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/237090
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Resumo: |
As Danças Circulares Sagradas (DCS) são manifestações expressivas vivenciadas em roda. Essa disposição circular gera um campo de intensificação que afeta as pessoas tanto em nível subjetivo quanto coletivo. É no bojo deste contexto intensivo que se evidencia a figura do(a) focalizador(a), como aquele(a) que não só conduz a roda, mas que também tem a função de “colocar e sustentar o foco”, isto é, de contribuir na intensificação desta experiência expressiva. Assim, tendo em vista esse espaço pulsante de intensificação da experiência em roda, essa pesquisa pretendeu lançar o olhar na direção dos processos de form(ação) de focalizadores(as) de DCS no Brasil. Nesta perspectiva, buscou-se observar possíveis ressonâncias entre a experiência corporal e coletiva instalada nessa prática e os processos de subjetivação desses(as) focalizadores(as). Como referencial teórico de partida, buscou-se pela estilística da existência, em Foucault, para ajustar o olhar investigativo na direção das práticas que intensificam nossa experiência de si, elaborando modos de ser e agir no mundo. Para tanto, perguntou-se: como a dinâmica relacional das DCS pode oferecer espaços potentes de encontro com as forças que intensificam nossa experiência de si? Como a prática das DCS pode mobilizar os processos form(ativos) dos focalizadores de DCS? Na dimensão dos procedimentos, procurou-se inspiração na Cartografia – no âmbito das pesquisas-intervenção – para realizar oito entrevistas com focalizadores(as) no Brasil. A partir das entrevistas, revisitou-se as experiências vividas por focalizadores(as) para pensar como o cultivo, a entrega e a plena disposição junto às DCS oferecem espaços potentes de intensificação da experiência de si, nas relações que se estabelecem entre o próprio corpo, o espaço e os outros na dinâmica da dança feita em roda. Para evidenciar esse domínio analítico imerso nos diferentes níveis de relacionamento corporal, recorreu-se aos estudos da expressividade, em Laban, o que oportunizou a composição de inflexões acerca do corpo em movimento constituídas entre a dimensão das sensibilidades e a dimensão do sagrado. Essa composição abriu caminho para a visualização de uma certa estilística da existência, que aqui estamos chamando de form(ação), só tangível pelos(as) focalizadores(as) na intensificação dessas dinâmicas relacionais em curso ao longo de seus processos form(ativos). |