Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Bruna Marques |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192577
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Resumo: |
A utilização de nanopartículas de prata (AgNP) biológicas nos dias atuais é uma alternativa promissora frente as obtidas por via sintética (VS), uma vez que, não geram resíduos em seu processo de síntese e possuem superfície revestida por proteínas que viabilizam sua incorporação em diversos compostos comerciais, sendo os fármacos os de maior destaque. O efeito do descarte de AgNP sintéticas no meio ambiente é atualmente fonte de investigação de diversos grupos de pesquisa, entretanto, são restritas as informações associadas as AgNP biológicas. Diante deste contexto, o presente estudo utilizou a AgNP IBCLP20 biossintetizada pelo fungo Aspergillus niger para avaliar a sua ação antimicrobiana e efeito tóxico em ambiente aquático dulcícula utilizando organismos pertencentes a diferentes níveis tróficos. Nos ensaios antimicrobianos a AgNP IBCLP20 apresentou excelente ação antibacteriana em uma faixa de concentração de 5 a 100 µg/mL e ação antifúngica na faixa de concentração de 20 a 100 µg/mL. A densidade celular da microalga Chrorella vulgaris, quando exposta a AgNP IBCLP20 e ao sal precursor AgNO3, na maior concentração analisada (100 uM/mL) e após 96 horas de incubação, apresentou uma taxa de redução de 34,4% e 85,71%, respectivamente. Nas mesmas condições supracitadas, só foi detectada viabilidade celular da microalga quando exposta a AgNP biológica (65,38%). A letalidade média em D. silimis causada pelas AgNP IBCLP20 foi estimada a uma concentração de 4,06 μg/L (2,29 -6,42). , Utilizou-se também, os biomarcadores fisiológicos consumo de oxigênio e excreção de amônia como respostas as alterações no metabolismo no peixe Danio rerio exposto AgNP IB-CLP20, AgNP comercial e AgNO3. A exposição a AgNP IBCLP20 ocasionou aumento significativo (p<0,05) do consumo de oxigênio pelo D. rerio de aproximadamende 200% na maior concentração estudada (75 µg/L). A excreção de amônia apresentou um aumento nas concentrações iniciais de exposição, chegando a elevar-se duas vezes quando comparada ao controle, seguida por uma queda nas concentrações mais elevadas. Para AgNP comercial o consumo de O2 não apresentou diferenças significativas e a excreção de amônia apresentou uma queda em todas as concentrações. Para AgNO3 o metabolismo apresentou um aumento nas primeiras concentrações chegando a aproximadamente 300% o consumo do controle, seguido por uma queda nas demais concentrações e a excreção de amônia apresentou um decréscimo em todas as concentrações analisadas. |