Desenvolvimento de métodos analíticos para estudos de estabilidade para fluconazol cápsulas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Corrêa, Josilene Chaves Ruela [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91697
Resumo: O antifúngico fluconazol é um fármaco sintético, desenvolvido na década de 1980, e o primeiro a integrar a classe dos triazóis. Este trabalho teve como objetivo desenvolver métodos analíticos seletivos e indicativos de estabilidade para fluconazol na forma de cápsulas, incluindo métodos físico-químicos e microbiológicos, realizar estudos de dissolução e de estabilidade. Os métodos de análise quantitativos empregados e validados foram: (i) espectrofotometria derivada de primeira ordem no UV a 268 nm, na faixa de concentração de 150–350 μg/mL, o teor médio nas cápsulas encontrado foi de 96,42 %; (ii) CLAE, coluna de C18 e fase móvel composta por metanol:água (60:40, V/V), o teor médio obtido foi de 97,35 %; (iii) determinação da potência microbiológica, pelo método de difusão em ágar cilindros em placa, utilizando cepas de /Candida albicans/, em que a atividade média do fluconazol em cápsulas foi 88,96%. Todos esses métodos foram validados e apresentaram ótima seletividade, precisão e exatidão. O método por CLAE é capaz de separar o fármaco de seu produto de degradação. O teste de dissolução foi desenvolvido e validado utilizando HCl 0,1 /M/ como meio de dissolução e cesto a 75 rpm. O perfil de dissolução obtido é discriminativo e apresenta ótima precisão e exatidão. O estudo de estresse do fluconazol frente à degradação ácida, alcalina, oxidativa, térmica, fotolítica e em câmara climática (40 ºC/75%) mostrou a oxidação como fator importante, sendo a única condição a apresentar produto de degradação. O decaimento do teor do fármaco em amostras sob estudo de estabilidade conduzido em estufa, câmara climática e luz-UVC, foi determinado por CLAE e por ensaio microbiológico. Os resultados foram muito discrepantes, em que o teor da substância ativa se manteve acima de 90%, mas sua atividade apresentou decaimento significativo...