Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Estéfani Dutra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243224
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Resumo: |
A presente pesquisa teve como objetivo problematizar a linguagem da experiência na educação e analisar a dimensão narrativa nas relações pedagógicas a partir de uma narrativa da educação presente na obra “Diário de Escola”, de Daniel Pennac, nos filmes “A língua das mariposas”, “Entre os Muros da Escola” e “O Substituto” e nos aforismos de “Infância Berlinense por volta de 1900”, de Walter Benjamin, que tratam diretamente das memórias de escolarização do autor. A importância desse tema justifica-se não só pelo atual diagnóstico acerca do empobrecimento da nossa experiência, mas, sobretudo, pela incapacidade de narrar que afeta de igual modo os espaços formativos. Por essa razão, nosso objetivo é refletir sobre a linguagem da experiência por meio de narrativas que, a nosso ver, escapam às epistemologias pedagógicas na contemporaneidade. Nesse sentido, a linguagem do romance e do filme figuram aqui como uma espécie de análise das experiências da escola, sobretudo de suas memórias, para ressignificarmos os elementos negados e esquecidos na educação, expressos na memória do fazer docente, do que significa ser aluno e do papel da educação. Para tanto, privilegiamos em Benjamin as obras “Magia e Técnica, Arte e Política: Ensaios sobre Literatura e História da Cultura”; sobretudo os ensaios “Experiência e Pobreza, “O Narrador”; “A doutrina das semelhanças”; e “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”; “Obras Escolhidas II: Rua de Mão Única”; “Obras Escolhidas III: Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo”; alguns escritos de “Passagens”; e a coletânea “Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a Educação”. Tais ensaios nos auxiliam a diagnosticar o problema da experiência na contemporaneidade, a evidenciar a importância da narrativa para o constructo teórico do tema e ampliá-lo ao cenário educativo no sentido de investigarmos que experiências são essas que lá acontecem. Com esse exercício, talvez seja possível fazermos soar uma nova linguagem para a experiência na educação ou dar a ela novas formas de narratividade. |