Música e subjetividade: experimentações híbridas do pensamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Providello, Guilherme Gonzaga Duarte
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/166351
Resumo: O presente texto objetiva construir uma articulação entre filosofia e música para discutir uma das grandes questões da Psicologia: a subjetividade (modos de viver, modos de pensar, modos de sentir...). Dar-se-á enquanto um experimento do pensamento, no sentido de construção exploratória. Para alcançar tal objetivo, colocam-se alguns pontos, na própria forma de construir essa reflexão, que se inspiram no pensamento de Deleuze e Guattari, a saber: de que a arte e a filosofia (mas também a ciência) são domínios da produção de sentido sobre o mundo que não se hierarquizam, mas trabalham em série, em paralelo; e de que arte e filosofia podem ser intercessores, um para o outro, o que nos permite propor ao pensamento questões que não seriam possíveis se estivéssemos circunscritos a apenas um desses domínios; e de que um conceito é uma ferramenta que permite produzir um determinado recorte sobre o mundo. Nesse sentido, abordaremos os conceitos de Ritornelo, Devir, Tempo e Subjetividade para explorarmos tais premissas nessa relação entre música, filosofia e produção de subjetividade. A presente pesquisa se voltou para a exploração do pensamento dos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari, nos pontos em que o atravessamento entre filosofia e música faz emergir conceitos que em sua composição engendram uma concepção de subjetividade como modo de viver, modo de pensar e modo de sentir.