Perdas na colheita mecanizada de algodão em variabilidade espacial e em função de velocidades de colheita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Kazama, Elizabeth Haruna [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/137798
Resumo: O preço do algodão é determinado pela qualidade da fibra, que pode ser danificada no momento da colheita, gerando perdas qualitativas, além das perdas quantitativas de pluma não colhida, resultando em perda de produtividade. Neste trabalho foram realizados dois estudos que tiveram como objetivos: modelar a distribuição espacial e o mapeamento das perdas na colheita mecanizada do algodão em duas velocidades de colheita (5 km h-1 e 7 km h-1), (Experimento 1), e avaliar as perdas quali-quantitativas da fibra em cinco velocidades de colheita, 5, 6, 7, 8 e 9 km h -1 (Experimento 2). Os experimentos foram realizados em dois municípios do estado do Mato Grosso, Brasil, sendo um sob delineamento de malha regular, demarcados 64 pontos amostrais com 5,25 ha cada, e outro sob delineamento de blocos inteiramente casualizados, utilizando a estatística clássica, sendo cinco velocidades de colheita e quatro repetições. No primeiro experimento, a maior extensão das perdas no terço inferior da planta ocorre no sentido das linhas de semeadura e deslocamento da colhedora e, além disso, as perdas na planta possuem relação com a população de plantas. As perdas possuem dependência espacial, demonstrando que possui relação com a planta. No segundo experimento, as perdas no solo, na planta e a qualidade da fibra não foram afetadas pelas velocidades analisadas.