As relações sociológicas no desenho da política de formação contínua e seu papel na constituição do conhecimento pedagógico sobre cálculo mental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Guaraldo, Sônia Regina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/214946
Resumo: O presente estudo tem por objetivo explicitar aspectos da estruturação de políticas de formação que podem promover a apropriação do conhecimento pedagógico sobre o ensino do Cálculo Mental a partir do desenvolvimento da autonomia dos profissionais da rede nas diferentes instâncias que a compõem. Partindo do Modelo de Reprodução e Transformação Cultural e do Modelo do Discurso Pedagógico de Basil Bernstein, a pesquisa foi desenvolvida a partir de perspectiva quali-quantitativa e da metodologia de investigação-ação. Articulados ao referencial teórico-metodológico sociológico, o conceito de comunidade de aprendizagem de Lee Schulman e conceitos que embasam o ensino do Cálculo Mental a partir de Cecília Parra promoveram o aporte teórico que fundamentou as análises desta tese. A investigação-ação desenvolvida em uma rede municipal de ensino da grande São Paulo contou com a participação de duas formadoras em didática específica da matemática e todos os coordenadores pedagógicos da rede. A coleta e construção de dados envolveu, em duas etapas, a realização de entrevistas semiestruturadas com formadoras e gestores escolares, aplicação de questionários com questões abertas e fechadas aos coordenadores pedagógicos, além de dados colhidos a partir da observação dos momentos de planejamento e desenvolvimento das práticas. Os resultados do processo investigativo sugerem um aumento no reconhecimento da importância sobre a escola como espaço formativo, a partir da ação do coordenador pedagógico e maior apropriação dos conhecimentos pedagógicos sobre o ensino do cálculo mental. Apontam, ainda, para a necessidade de criação de uma visão comum sobre as práticas pedagógicas e formativas desenvolvidas no nível da rede, com base na criação de uma linguagem externa de descrição formulada na perspectiva de um trabalho colaborativo, considerando responsabilidades e papeis dos diferentes atores e instâncias que envolvem o fazer formativo em cada sistema de ensino.