A formação de um coral na EMEF Gonzaguinha: “cantar a beleza de ser um eterno aprendiz”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Reis, Valéria de Sá Correia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193539
Resumo: Esta dissertação apresenta os resultados da pesquisa realizada na EMEF Gonzaguinha, localizada na favela de Heliópolis, São Paulo, nos anos 2018 e 2019, com crianças de 07 a 13 anos, pertencentes ao Projeto Coral Canta Gonzaguinha. A metodologia utilizada é de natureza qualitativa de abordagem participante, que contou com levantamento bibliográfico/revisão de literatura, coleta documental, e como instrumentos de pesquisa questionários e registros em diário de bordo. Recorreu-se a uma bibliografia que elucidasse dois pontos principais: Quais conexões podem ser estabelecidas entre a legislação e a formação de professores para o ensino de música na educação básica? Como será o desenvolvimento do Projeto Coral Canta Gonzaguinha, na EMEF Gonzaguinha, no contexto da Favela de Heliópolis? Os questionamentos apresentados deram suporte para os seguintes objetivos: investigar aspectos históricos sobre ensino de música no país; pesquisar a formação de professores de música, antes e após as duas LDBs; investigar o histórico e contexto da Favela de Heliópolis; conhecer e discutir limites e possibilidades do Projeto Coral Canta Gonzaguinha. A busca foi, através de questionários, dar voz e ouvidos à comunidade da EMEF Gonzaguinha, distribuídos entre: alunos pertencentes ao Coral Canta Gonzaguinha, familiares e funcionários da escola. A fundamentação teórica deste trabalho contou com: Amato (2007, 2008, 2009, 2010), que analisa a importância do canto coral; Freire (1980, 1981, 1985, 1997), que contesta a ideologia dominante; Penna (2004, 2005, 2011, 2012, 2014), que analisa a importância do canto coral na educação básica; Souza (2000, 2011, 2014, 2016), que relaciona o cotidiano à educação escolar; Subtil (2005, 2006, 2007), que entrelaça música, mídias, escola e gosto infantil. A pesquisa aponta que uma educação de qualidade deve ser efetivada através de ações que democratizem processos de ensino aprendizagem e um dos melhores meios para isso, é dar voz e ouvidos aos alunos, capacitando-os musical e criticamente.