Ação de bioestimulantes na mitigação dos efeitos do défice hídrico na cultura da soja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Kühn, Irineu Eduardo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/243025
Resumo: Os obstáculos a serem superados para alcançar as altas produtividades na cultura da soja são muitos, como pragas, doenças e manejo de plantas daninhas. Entretanto, o principal é a falta de água para as plantas durante o ciclo de cultivo. A maior parte da soja nacional é produzida em cultivo sequeiro, o qual depende da disponibilidade de águas pluviais. As áreas tradicionais de cultivo frequentemente sofrem com veranicos e estiagens, afetando a produtividade. Para minimizar estes efeitos, algumas pesquisas começaram a estudar substâncias orgânicas e inorgânicas, além de microrganismos que podem atenuar os efeitos de estresses e, consequentemente, a garantia da produção vegetal. Tais substâncias e microrganismos foram denominados bioestimulantes e são compostos por elementos benéficos. Entre esses, destacam-se extratos de algas, fungos, substâncias húmicas, bactérias benéficas, e elementos minerais, os quais tem mostrado eficiência na mitigação dos efeitos negativos de estresses físicos, biológicos e a deficiência hídrica. Esta pesquisa, buscou-se avaliar o efeito dos bioestimulantes em plantas de soja submetidos ao défice hídrico. O delineamento experimental foi em parcelas subdivididas, com duas lâminas de irrigação e oito tratamentos compostos por bioestimulantes e 4 repetições. Nas parcelas foram aplicados os tratamentos hídricos na forma de lâminas de irrigação: capacidade de campo e défice hídrico; nas subparcelas foram organizados os tratamentos com bioestimulantes (B1 a B8): Bacillus pumilus, B. subtilis, B. amyloliquefaciens e Rodopseudomonas palustres (B1), Rizophagus irregulares (B2), Lactobabillus rhamnosus e L. farciminis (B3), Silício (B4), L. calcareum e substâncias húmicas (B5), Bacillus subtilis (B6), Ascophylum nodosum (B7), Controle (B8). Foram realizadas avaliações morfológicas e fisiológicas e de produção de grãos. Os bioestimulantes compostos por Silício e Rhizophagus irregularis apresentaram os melhores resultados para a mitigação dos efeitos do défice hídrico. Os bioestimulantes aplicados resultaram em efeito benéfico tanto para amenizar a deficiência hídrica, quanto para contribuir no aumento da produção de grãos em condição ideal de umidade do solo.