Influência da presença de um filme fino de platina na resistência de união titânio-cerâmica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Rodrigues, Flávia Pires [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97121
Resumo: Problemas com a resistência de união metal-cerâmica têm sido encontrados quando o titânio é utilizado em Odontologia. A proposta deste estudo foi aumentar a resistência na interface titânio-cerâmica pela aplicação de um filme fino de platina na superfície do titânio, por meio da utilização da técnica de deposição por pulverização catódica. Dez padrões (1.0 x 4.0 x 30 mm) foram obtidos por meio de cortes de placas de resina acrílica e incluídos em um revestimento à base de zircônia. As fundições de titânio para preenchimento dos moldes foram realizadas em uma máquina de fundição centrífuga. As amostras foram lixadas até as dimensões finais (0.50 x 3.0 x 30 mm) para a remoção da camada -case e jateadas com pó de alumina (grupo controle) e de dióxido de titânio (grupo experimental). Uma cerâmica de ultrabaixa temperatura de fusão foi aplicada no centro da superfície (8.0 x 1.0 x 3 mm). A resistência de união foi determinada pelo teste de flexão de três pontos em uma máquina universal de ensaios com uma velocidade de 0,5mm/min. As amostras foram analisadas por meio de microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura antes e após os ensaios mecânicos. Os resultados revelaram valores maiores de união entre o titânio e a cerâmica quando o filme de platina foi aplicado (25,70 l 4,54 MPa), mas não houve diferença estatística significante em relação ao grupo controle (24,32 l 3,11 MPa), o que indica que o primeiro grupo também possui uma resistência de união suficiente para uso clínico.