Resumo: |
O sucesso do reimplante dentário, mesmo nos dias atuais, é limitado, pois grande parte dos dentes é perdida devido à reabsorção radicular progressiva, justificando a busca de novas estratégias que possam controlar esse problema. Assim, foi objetivo deste estudo, avaliar por meio de análise histomorfométrica e imunoistoquímica, a ação do laser em baixa intensidade (LLLT) sobre o processo de reparo após reimplante dentário em ratos. Sessenta ratos (Rattus norvegicus albinus, Wistar) tiveram seus incisivos superiores direitos extraídos e foram aleatoriamente divididos em seis grupos: C0, C30 e C45 considerados controles, onde o reimplante dentário foi realizado imediatamente, trinta e quarenta e cinco minutos após a exodontia respectivamente, sem nenhum tratamento do ligamento periodontal remanescente e L0, L30 e L45, onde o reimplante foi realizado nos mesmos tempos extra-alveolares dos controles, porém a superfície radicular e alvéolo, com remanescentes do ligamento periodontal, foram tratados com LLLT (Arseneto de Gálio e Alumínio) antes do reimplante. Os animais foram eutanasiados após 60 dias. Os resultados evidenciaram reabsorções radiculares externas por substituição e inflamatória em todos os grupos, não apresentando diferença significativa entre o grupo controle e tratado em cada período de tempo extra-alveolar (P>0,05). A anquilose, porém, foi maior no grupo L30 em comparação com o C30 (P<0,05). Na análise imunoistoquímica houve predominância da proteína RANKL sobre a RANK e OPG no reimplante imediato (p<0,05). No período extra-alveolar de 45 minutos houve predominância da RANK sobre a RANKL (p<0,05). A proteína TRAP foi predominante nos grupos tratados com LLLT no reimplante imediato e com 30 minutos de tempo extra-alveolar (p<0,05). Esses resultados levaram a concluir que o tratamento da superfície radicular e alvéolo com LLLT, nas... |
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