Polimorfismos no gene Tfam e características de carcaça em novilhas da raça Nelore

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ayres, Denise Rocha [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92608
Resumo: O fator de transcrição mitocondrial A (gene Tfam), uma proteína fundamental para a ocorrência do processo de transcrição mitocondrial e um participante na replicação do genoma dessa organela, atua indiretamente na biogênese e oxidação de lipídeos. O objetivo do presente estudo foi de caracterizar e verificar a relação entre polimorfismos na região promotora do gene Tfam com características de carcaça em novilhas Nelore. Foram analisadas 272 novilhas da raça Nelore pertencentes a três rebanhos experimentais da Estação Experimental de Zootecnia de Sertãozinho – (EEZS), unidade de pesquisa do Instituto de Zootecnia, dois deles selecionados (NeS e NeT) para peso ao ano (machos) e ao sobreano (fêmeas) e um rebanho controle (NeC), em que os animais são selecionados para a média desses pesos. O DNA genômico foi extraído a partir do sangue dos animais, seguindo-se a amplificação do fragmento analisado e posterior digestão com enzimas de restrição. As medidas de gordura de cobertura foram obtidas por ultra-sonografia entre 555 e 800 dias de idade. Pela análise de PCR-RFLP-Hae III foi observada a presença de três genótipos (AA, CA e CC) e, pela análise de PCR-RFLP-Mbo I foram observados apenas dois genótipos (CC e TC). Não houve associação significativa entre os polimorfismos observados no gene Tfam, com as enzimas Hae III e Mbo l, e a característica espessura de gordura de cobertura. Entretanto, os resultados sugerem uma associação entre o polimorfismo detectado pela enzima Hae III e a área do músculo Longissimus dorsi.