Reflexões sobre o desenvolvimento e a sustentabilidade: o que o IDH e o IDHM podem nos mostrar?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Orsi, Rafael Alves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104400
Resumo: Qualquer tentativa de compreensão do significado do conceito de desenvolvimento e suas implicações, certamente, confronta-nos com inúmeros olhares e concepções. Diante das diferentes maneiras de concebê-lo, nem sempre encontraremos coerência entre as formas distintas de estruturar o conhecimento e apreender a realidade. Foi com essa preocupação que nos lançamos na elaboração desta pesquisa, questionando o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), a partir de três indagações: Serão esses índices bons indicadores para aferir o desenvolvimento das mais diferentes e diversas comunidades? Qual concepção de desenvolvimento está embutida em cada um deles? De acordo com essas concepções, poderíamos inferir algum grau de sustentabilidade ambiental aos índices? Para trilhar um caminho que nos permitisse asseverar sobre essas perguntas, selecionamos alguns países e municípios paulistas e cruzamos informações do IDH e IDHM com indicadores ambientais, como a Pegada Ecológica para os países e o Índice de Avaliação Ambiental (IAA) para os municípios. Acreditamos que a partir da análise desses dados e à luz de diversos teóricos pudemos ponderar sobre importantes aspectos na compreensão de um desenvolvimento que não seja fragmentado e reducionista e possa estruturar-se para, ao mesmo tempo, proporcionar equidade social, fortalecimento econômico e conservação dos sistemas naturais.