Indução experimental de polioencefalomalacia em ovinos confinados ingerindo dieta com alto teor de enxofre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Delfiol, Diego José Zanzarini [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89254
Resumo: Em ovinos o excesso de enxofre na dieta é apontado como uma das principais causas de polioencefalomalacia (PEM). Na literatura nacional relatos de PEM induzida por enxofre em ovinos são escassos. O objetivo desta dissertação foi induzir PEM em ovinos fornecendo uma dieta rica em carboidratos e com diferentes níveis de enxofre e realizar avaliações clínicas e laboratoriais. Foram utilizados 18 ovinos divididos em três grupos (G1, G2 e G3) que receberam diferentes níveis de enxofre na dieta 0,2%, 0,9% e 1,2% respectivamente. Exames clínicos (frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura retal e motricidade ruminal) e laboratoriais (concentração de sulfeto de hidrogênio ruminal, hemogasometria venosa, pH do fluído ruminal, concentração de cobre sérico e hepático, tomografia computadorizada, necropsia e histopatológico) foram realizados em diferentes momentos. A temperatura retal, hemogasometria venosa e pH do fluido ruminal estavam dentro dos valores de referência para a espécie. Taquicardia e taquipnéia foram observadas nos três grupos. A motricidade ruminal estava diminuída nos grupos G2 e G3 em relação ao G1. Quanto maior a ingestão de enxofre, menor foram os níveis de cobre sérico e hepático detectados nos ovinos. Elevados valores de sulfeto de hidrogênio foram detectados nos grupos G2 e G3. Nenhum animal apresentou sinais clínicos de PEM. Na tomografia computadorizada, necropsia e exame histopatológico do sistema nervoso central, nenhuma alteração compatível com PEM foi observada. É provável que algum outro fator pode estar associado ao excesso de enxofre na dieta para que os ovinos desenvolvam PEM