Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Natália |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/253515
|
Resumo: |
A resistência bacteriana a agentes antimicrobianos vem, ao longo dos anos, sendo uma ameaça crescente que resulta em um problema global de saúde pública. Pode ter como causa o uso excessivo de compostos antimicrobianos na medicina humana, na medicina veterinária e na agropecuária, gerando uma pressão de seleção que ocorre em microrganismos resistentes que podem disseminar genes responsáveis por proporcionar mecanismos de defesa para outros microrganismos. O estudo teve como objetivo detectar e caracterizar enterobactérias resistentes a antimicrobianos em amostras de fezes e carcaças de suínos. Foram utilizadas 214 amostras, entre elas 111 de fezes e 103 de carcaça de suínos que foram coletadas de dois frigoríficos em 2010 na região de Jaboticabal – SP e estavam estocadas em freezer à -80 °C. Para detectar a presença de genes associados à resistência e isolar as bactérias positivas foi utilizada a técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), resultando em 22 cepas isoladas. A mesma técnica foi utilizada para determinar o gênero e espécie dos microrganismos isolados. Com um total de 22 isolados foi realizada a técnica de Eletroforese em Gel de Campo Pulsado (PFGE) a fim de investigar a similaridade genética entre eles. O método de disco difusão Kirby-Bauer foi utilizado para caracterizar a resistência fenotípica a diferentes antimicrobianos. Os resultados foram importantes para demonstrar a presença do gene blaCTX-M-1 nos 22 isolados de Escherichia coli. Além disso, todas as cepas foram consideradas multirresistentes, apresentando 100% de resistência à Colistina, antimicrobiano de última eleição em medicina humana. Ainda, os isolados demonstraram alta diversidade genética entre si. Dessa forma, genes de resistência podem ser transmitidos entre diferentes espécies bacterianas que podem ser disseminadas por meio de produtos de origem animal para seres humanos, aumentando o alerta para a sanidade na produção e para saúde pública. |