Fungos associados à podridão pós-colheita pertencentes à família Botryosphaeriaceae em abacate

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Bergamini - Lopes, Marcela Pagoti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153012
Resumo: O abacateiro (Persea americana) é uma cultura de importância crescente no Brasil devido ao aumento da sua produção e exportação. A podridão pós-colheita é um dos problemas que afetam essa cultura devido à depreciação que causa no fruto. Essa doença é causada por diversos fungos e dentre eles se encontram espécies pertencentes à família Botryosphaeriaceae. Por isso, o presente trabalho teve o objetivo de identificar espécies de Botryosphaeriaceae associadas à podridão pós-colheita em abacates provenientes do Estado de São Paulo e Minas Gerais. A partir de quarenta isolados obtidos foram realizadas caracterizações: cultural, morfológica, patogênica e filogenética. O crescimento micelial se deu sob temperatura de 25ºC e apresentou diferenças significativas na taxa de velocidade de crescimento, porém não houve associação com a diferença entre as espécies avaliadas. O mesmo aconteceu nos testes de patogenicidade, onde micélios de Neofusicoccum foram inoculados em frutos de abacate que foram mantidos a 25ºC. As avaliações morfológicas realizadas a partir de inoculação de micélios em meio MEA e mantidos em condições controladas de luz e temperatura também não apresentaram diferenciação. A caracterização filogenética se deu a partir das regiões ITS (espaçadores internos transcritos) e Alfa elongase (1-α (EF1-α)), sendo identificadas três espécies pertencentes ao gênero Neofusicoccum, sendo trinta e oito isolados de Neofusicoccum parvum, um associado a Neofusicoccum umdonicola e um de Neofusicoccum ribis. Esse é o primeiro relato de N. umdonicola associado a abacate no Brasil.