Avaliação e qualidade educacional: a voz de diretores de escolas de ensino fundamental de um município do estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Battistella, Josiela Zutin [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151980
Resumo: A perspectiva de estudar sobre temática relacionada com superação de fracasso escolar e de práticas classificatórias e excludentes, moveu o presente estudo. Tomamos a voz de diretores de escolas com atendimento aos anos iniciais do Ensino Fundamental, como objeto de estudo. Avaliação e qualidade educacional foi a temática alvo da pesquisa. Adotada abordagem qualitativa, a coleta de dados decorreu de entrevistas semi-estruturadas envolvendo 32 participantes. Numa perspectiva crítica sobre o papel político da avaliação, lançamos mão da análise de conteúdo para tratamento dos dados. A questão norteadora da investigação foi, dada à relevância do tema avaliação, entender como os elementos e aspectos que a compreendem repercutem e se relacionam com a qualidade educacional, segundo diretores de escola num município do interior paulista. Algumas falas problematizaram avaliação externa, o equivalente a 59% delas; as quais pronunciaram que seus resultados não retratam todo trabalho que é desenvolvido com o aluno. A análise dos dados revelou ainda que, mesmo com certa fragilidade em relação às argumentações, esses diretores reconheceram a insuficiência de se tomar índices, decorrentes de avaliações externas, como único pressuposto da qualidade na educação, em detrimento aos 22% que não apresentaram as mesmas ideias, e outros 18% que se manifestaram indecisos. Desta forma, enunciamos a importância de se recolocar a discussão sobre os resultados das avaliações externas, conjuntamente às outras possibilidades e formas de avaliação para que, de fato, efetivemos a qualidade da educação e o direito à formação humana.