Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Afonso, Paulo Fernando do Nascimento [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151318
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Resumo: |
Apesar do método de plantio semimecanizado ou mecanizado por esparrame de cana-tolete ainda ser o mais realizado no país, ao longo dos últimos anos surgiram novas tecnologias de propagação de mudas que demandam diferentes operações de plantio. Uma delas é o sistema de mudas pré-brotadas. Para que este sistema seja adotado, é necessário que os custos sejam inferiores aos sistemas atualmente em vigor no setor. O sistema de mudas pré-brotadas permite a redução do consumo de mudas, que cai de 20 t ha-1 no plantio mecanizado para 2 t ha-1 no sistema de mudas pré-brotadas, mas implica em maiores investimentos em infraestrutura e organização da produção. Cada um dos sistemas de plantio apresenta diferentes custos para a formação das mudas e diferentes custos operacionais de plantio em área comercial. O objetivo deste trabalho é comparar o custo de quatro sistemas de plantio desde a produção da muda até o plantio comercial. O estudo foi conduzido na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento (UPD) de Jaú/SP, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) Polo Centro-Oeste. As informações de preços utilizados para a formação dos custos dos viveiros e dos sistemas de plantio tem como base o mês de julho/2016. Foi necessário o levantamento em diversas fontes de dados para identificar os coeficientes técnicos de cada sistema, desde a obtenção da muda até a operação de plantio. Os resultados dos custos dos sistemas foram organizados em dois grupos diferentes: 1) custo de formação de viveiros e custo da operação de plantio nos sistemas semimecanizado e mecanizado (com plantadora ou distribuidora) em área comercial e, 2) custo de formação de mudas pré-brotadas no viveiro matriz, casa de vegetação e custo operacional de plantio de mudas pré-brotadas em área comercial. Pelos resultados obtidos, quando se analisa o ciclo de formação dos viveiros e o plantio comercial, o sistema de plantio de mudas pré-brotadas foi o que apresentou a menor custo, com valor de R$ 16.656,67 ha-1 comparado aos sistemas de plantio semimecanizado, com valor de R$ R$ 26.029,88 ha-1, mecanizado com plantadora, R$ 25.574,92 ha-1 e mecanizado com distribuidora, R$ 25.826,33 ha-1 . Estes resultados são válidos em regiões onde o regime hídrico é adequado pois não foram considerados possíveis custos com irrigação das mudas. |