Estudo da poda da mandioca (Manihot esculenta Crantz)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Aguiar, Eduardo Barreto [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99949
Resumo: A poda da parte aérea da mandioca é prática comum nos cultivos comerciais destinados à industrialização. Vem sendo praticada principalmente por possibilitar o controle das plantas infestantes com herbicidas no segundo ciclo vegetativo. Seus efeitos no desenvolvimento das plantas e na produtividade de raízes de mandioca ainda não são claros e resultados controversos são encontrados na literatura. Com o objetivo de estudar os efeitos da poda foram realizados seis experimentos, em dois ambientes: Botucatu, experimentos 1, 3 e 5 e em São Manuel, experimentos 2, 4 e 6. Os experimentos 1 e 2 tiveram como causas de variação cinco variedades de mandioca cultivadas com e sem poda. Os experimentos 3 e 4 avaliaram nove épocas de poda frente a uma testemunha conduzida sem poda. Os experimentos 5 e 6 tiveram como causas de variação quatro densidades de plantio avaliadas com e sem poda. Concluiu-se que: a poda altera a produtividade de matéria seca de raízes de maneira distinta considerando a variedade e o ambiente; a poda anterior ao período de repouso fisiológico ou após o início do segundo ciclo vegetativo reduz a produtividade de matéria seca de raízes; em altas densidades de plantio, a poda reduz de maneira significativa a produtividade de matéria seca de raízes. Desse modo, a poda da parte aérea da mandioca não deve ser recomendada de maneira genérica, devendo considerar entre outros, os fatores avaliados no presente estudo