Por una agricultura para la vida: avances y contradicciones en la cultura cafetera del Resguardo Indígena de Guadualito, Municipio de Santander de Quilichao, Colombia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Meneses Cabrera, Lina Marcela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: spa
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/235748
Resumo: O modelo da Revolução implementado no século XX, fortalecido pelas chamadas guerras mundiais devido ao aumento da produção de armas químicas, conseguiu se impor na maior parte dos cantos da terra como o único caminho pra produção da comida. O modelo responde a logicas do território do capital. É hegemónico, dominante, usa a violência, o poder económico y estatal para ampliar e homogeneizar sua visão do mundo. No entanto esse modelo, é confrontado pelas comunidades rurais que criam y recriam maneiras de sobreviver nos diferentes territórios, com ideias como respeito pela Mae Terra, a solidariedade e a vida digna. Chamamos a esses, territórios da resistência. A partir desses dois territórios e suas disputas, pretendemos, analisar os impactos da Revolução Verde no ambiente e na saúde das personas, levando em conta o debate sobre a question agraria na Colômbia, particularmente na cultura cafeeira do Resguardo de Guadualito, Santander de Quilichao. Contamos com a Pesquisa Ação Participativa (IAP siglas no espanhol) como metodologia que permite uma melhor compreensão das realidades das comunidades. Queríamos compreender as dinâmicas de progresso, resistência y submissão vivida pelas comunidades rurais a fim de contribuir para a transição a agriculturas para a vida, uma categoria que integra a diversidade das agriculturas no mundo, de maneira antiga, assim como os que surgiram como alternativa ao Revolução Verde. Para isso, realizamos reuniões de diálogo, oficina de avaliação ambiental, análise do estado de saúde dos solos do Resguardo pela técnica de cromatografia de solos e entrevistas com a comunidade. Por fim, trazemos algumas reflexões e ideias que podem provocar discussões e contribuir para a transição para a agricultura para a vida e outras formas de viver em comunidade.