A formação inicial do professor de língua inglesa: teoria e prática em questão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Daniel, Fátima de Gênova [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103530
Resumo: Estudos em Formação de Professores de Línguas (GIMENEZ, 2005; VIEIRA-ABRAHÃO, 2002) apontam para a necessidade de uma proposta de formação na qual o professor não mais fique atrelado a modelos e pacotes previamente definidos que nem sempre são adequados ao seu contexto e o paradigma reflexivo (DEWEY, 1997; SCHÖN, 1983; ZEICHNER, 1993; KUMARAVADIVELU, 2003) pode atender tais necessidades. Trata-se de um processo gradativo que demanda reflexão e aprofundamento teórico (VIEIRA-ABRAHÃO, 1999) e seu principal objetivo é a promoção da autonomia do professor, o que lhe confere poder e responsabilidade. Diante dessa questão, este estudo envolveu uma formadora e sete alunosprofessores (APs) da disciplina Prática de Ensino em contexto de universidade privada. Buscamos investigar as ações práticas e o discurso da formadora na busca pela interação entre os componentes teóricos e práticos, e como tal interação é percebida nas ações e nos discursos dos APs durante as aulas e na realização de seus projetos de estágio supervisionado. Os instrumentos e procedimentos incluíram questionários, entrevistas, gravações em áudio e vídeo, observações de aula, sessões de história de vida e de visionamento. Os resultados apontam para as complexidades e as incertezas da formadora quanto à real promoção da autonomia de seus alunos, quanto à coerência entre o programa proposto e a prática efetiva e quanto ao papel da teoria acadêmica dentro do processo de formação inicial. Os resultados sugeriram também divergências entre as culturas de ensinar e aprender dos alunos-professores e da professora-formadora, sendo que alguns APs apresentaram expectativas de uma postura diretiva da formadora, contrapondo-se às suas propostas que visavam à descoberta e à autonomia dos mesmos. Quanto aos APs, os resultados sugeriram que há uma visão dicotômica sobre teoria e prática...