Fontes, doses e parcelamento do nitrogênio em feijoeiro de inverno no sistema plantio direto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Binotti, Flávio Ferreira da Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98864
Resumo: Vários trabalhos mostram a eficiência da adubação nitrogenada no aumento de produtividade do feijoeiro, entretanto existe necessidade de novos estudos, pois do ponto de vista econômico, o manejo do N que corresponde a maior produtividade de grãos muitas vezes não corresponde ao mais rentável e, portanto, não será adequada para recomendação ao produtor. O objetivo do trabalho foi estudar o efeito de fontes, doses e parcelamento do nitrogênio no desenvolvimento, produtividade e teor de proteína dos grãos do feijoeiro de inverno no sistema plantio direto, correlacionado com uma análise econômica simples. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 3x5x2, com 30 tratamentos e 4 repetições, constituído por três fontes de nitrogênio (uréia, sulfato de amônio - SA e mistura - u N uréia + u N SA), com diferentes doses de N (0, 50, 100, 150 e 200 kg/ha) aplicadas por ocasião da semeadura ou parcelada (1/3 semeadura + 2/3 fase V4-4). O experimento foi instalado no município de Selvíria (MS), no período de outono-inverno de 2005. O solo local é um LATOSSOLO VERMELHO Distrófico argiloso. Conclui-se que a fonte de N proveniente do sulfato de amônio proporcionou maiores produtividades de grãos do feijoeiro de inverno, entretanto a uréia é que proporcionou maior eficiência econômica. O aumento da adubação nitrogenada incrementou a produtividade até a dose de 198 kg/ha, proporcionando em média, aumento de 44 % na produtividade comparado com a testemunha (sem N), entretanto nem sempre doses maiores são as de maior eficiência econômica. O parcelamento da adubação nitrogenada não foi economicamente viável. Houve comportamento diferente entre fontes e modos de aplicação do N no teor de proteína solúvel total. O aumento da adubação nitrogenada propiciou aumento do teor de proteína dos grãos.