Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Giavara, Eduardo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103176
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Resumo: |
No final do século XIX, acrescente economia do café no mercado externo mobilizou os produtores em torno de um modelo científico que explorasse as terras do oeste paulista, atendesse a demanda por novas técnicas agrícolas e as segurasse a implantação de mão-de-obra imigrante para suprir a falta do escravo. Em 1886, a criação da Comissão Geográfica e Geológica (CGG), por Orville Derby, procurou atender aos anseios da elite, sendo fundamental no mapeamento das fronteiras e das potencialidades agrícolas. A primeira viagem de exploração – nos rios Itapetininga e Paranapanema – resultou em publicações no Boletim da CGG com estudos geológicos, da flora, da viabilidade de navegação e, separadamente, foi publicado um relatório contendo um conjunto de mapas que abrangia toda região oeste do rio Paranapanema, no Estado de São Paulo. Outras viagens ao Vale do Paranapanema destacaram nomes como de Cornélio Schmidt e Edmundo Krug, cujos relatórios serão o objeto de análise deste trabalho. Longe da agricultura de exportação, a população que vivia nas fronteiras agrícolas lançava-se no “sertão bravio” e construíam pequenas vilas, onde viviam das lavouras de subsistência e da criação de animais. Diante do olhar científico, o homem livre, situado na fronteira agrícola, foi apresentado como preguiçoso, lasciva e, perante a civilização, teria que sucumbir. |