Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Mírian Cristina de Moura Garrido [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93371
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Resumo: |
A experiência escravocrata brasileira influenciou a formação da sociedade brasileira, sendo os afro-descendentes a parcela mais afetada pela instituição escravista. O presente trabalho propõe uma reflexão acerca das representações possíveis, presentes em manuais didáticos, com relação a um tema fundamental quando se pensa em valorização da historiografia do negro brasileiro: o período pós-abolição. Apesar da escolha de um período, pretende-se não perder a perspectiva de outros temas fundamentais dessa historiografia, tais como o período da escravidão e das rebeliões escravas. A proposta se justifica por pelo menos dois motivos: 1) os livros didáticos são objetos de ampla inserção na sociedade brasileira contemporânea, e seu conteúdo tem sido amplamente criticado, a partir da abertura política do país; além disso, é inegável que o conteúdo do livro didático molda a noção de História dos cidadãos de uma sociedade; 2) os movimentos negros têm reivindicado a inserção e/ou renovação dos conteúdos que possam constituir identidades positivas, e um resultado parcial seria a aprovação da Lei 10.639/03. Ao longo da pesquisa, tentar-se-á evidenciar, também, a crescente importância econômica e pedagógica que tem circundado os materiais didáticos brasileiros, considerados o principal produto mercadológico das empresas editorias, que possuem como maior comprador de seus produtos o governo brasileiro. Metodologicamente, optou-se pela análise de conteúdo, pautado nas discussões de Eni Pulcinelli Orlandi, e pelo conceito de representação de Roger Chartier; acredita-se que esses dois referenciais teóricos possam tornar visíveis as possíveis apreensões dos leitores de livros didáticos a respeito de um período historiográfico fundamental para o segmento negro da sociedade brasileira |