Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Godinho, Marcela Brasil de Castro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150965
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Resumo: |
A distribuição espacial da biodiversidade não é explicada por um modelo único e simples, isso depende da combinação de cenários mais complexos. Aqui, avaliamos cinco hipóteses definindo regiões biogeográficas para espécies de anfíbios na floresta amazônica. Para isso, os mapas de amplitude de ocorrência de anfíbios foram sobrepostos em células de grade de 50 × 50 km, para obter uma matriz binária. Esta matriz foi submetida a uma análise de cluster para determinar o padrão e o número de regiões biogeográficas para o conjunto de dados. Em seguida, exploramos a importância relativa de variáveis de clima contemporâneo e histórico, complexidade topográfica, barreira fluvial e estrutura da vegetação explicando as regiões biogeográficas identificadas. Nós encontramos nove regiões biogeográficas de anfíbios na floresta amazônica. Nossa análise mostra que vários fatores interagem para determinar a distribuição das espécies. Os principais rios da Amazônia foram a maior contribuição explicando a variabilidade nas regiões biogeográficas de anfíbios, seguido de variáveis climáticas e topografia. O efeito de barreira parece ser forte para alguns rios tais como Amazonas e Tapajós, mas pouco eficaz para outros rios. Além disso, variáveis climáticas e topograficas fornecem um gradiente ambiental definindo a riqueza de espécies e a distribuição de anfíbios. Atualmente, desmatamento, mudanças climáticas e atividades econômicas insustentáveis estão ameaçando a integridade dos ecossistemas amazônicos, alterando os padrões de distribuição das espécies. Considerando isso, nossos resultados poderiam ser usados para abordar questões de conservação da diversidade de anfíbios para florestas tropicais do mundo. |