Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Roa Fuentes, Camilo Andrés [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144609
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Resumo: |
Contexto. Em riachos neotropicais, poucos estudos têm considerado os efeitos de variáveis ambientais em diferentes escalas espaciais sobre a ictiofauna. Além disso, estudos relacionados com a escala em sua maioria incorporam uma única faceta e um único componente da biodiversidade, proporcionando uma visão incompleta da estrutura da comunidade de peixes. Objetivo. Determinar a contribuição relativa de características locais, de microbacia e dos padrões espaciais na explicação da variação dos componentes α e β das facetas taxonômica, funcional e filogenética de peixes de riachos. Métodos. Foram amostrados 85 trechos de riachos (= 85 microbacias) no Alto Rio Paraná, Brasil. Diversas análises estatísticas foram utilizadas para explicar as facetas e componentes da biodiversidade em função de variáveis locais, de microbacia e espaciais. Resultados. Para quase todas as facetas e seus componentes α e β, os fatores ambientais locais explicaram uma fração substancial da variância. As variáveis na escala de microbacia, de um modo inesperado, e a estruturação espacial, como esperado, contribuíram pouco para a variação da biodiversidade ou não foram significativas. Conclusões. Este estudo tem implicações claras para a proteção da biodiversidade íctica regional e poderiam ser integradas na gestão de riachos de diferentes maneiras. Primeiro, os resultados destacam a importância de fatores ambientais locais para a manutenção da biodiversidade de peixes de riachos situados em paisagens agrícolas. Por conseguinte, essas características ambientais chave devem ser restauradas ou, pelo menos, preservadas. Segundo, uma vez que funções e processos ecossistêmicos exercidos pela zona ripária foram ou estão sendo perdidas, ações voltadas para a restauração das matas ciliares na rede de drenagem devem ser uma prioridade nas bacias estudadas. Terceiro, já que as espécies raras que são funcionalmente e/ou filogeneticamente ‘únicas’, possivelmente contribuíram de forma desproporcionada à dissimilaridade funcional/filogenética entre os riachos, este grupo de espécies merece atenção especial para conservação. Finalmente, os resultados destacam a importância de incorporar múltiplas facetas, e seus componentes, em avaliações da biodiversidade, já que uma faceta não pode ser usada como proxy para outras. |