Enriquecimento escolar para estudantes com altas habilidades/superdotação em uma escola pública por meio da consultoria colaborativa.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Arantes-Brero, Denise Rocha Belfort
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/190976
Resumo: A legislação educacional brasileira se baseia na teoria de Joseph Renzulli, criador do modelo de enriquecimento escolar (MEE), um modelo complexo cuja implantação deve ser gradual, respeitando a realidade de cada escola. Para ele, uma educação enriquecida pode beneficiar a todos. Este estudo objetivou elaborar, implementar e avaliar o MEE em uma escola pública estadual do interior de São Paulo, por meio da consultoria colaborativa. Participaram uma professora especializada, seis professoras do Ensino Fundamental e 80 estudantes. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados pré e pós-intervenção foram: Avaliação de conhecimentos acerca da superdotação, Diário de campo, Formulário de Avaliação da Intervenção, Matrizes Progressivas Coloridas de Raven, Lista de verificação de indicadores de AH/SD, Lista-base de indicadores de superdotação, Escala de Motivação para Aprender, Escala Clima para Criatividade em Sala de Aula e Teste de Criatividade Figural Infantil. Os dados foram organizados em tabelas, para análise qualitativa, enquanto a análise estatística foi feita pelo SPSS, com os testes Wilcoxon, para comparação intragrupos, Teste-t e ANOVA para comparação entre grupos, com nível de significância de 0,05. Os resultados apontam que a professora especializada melhorou o desempenho no ACAS, após a intervenção, mas as demais professoras não demonstraram bom aproveitamento no mesmo instrumento, apesar de considerarem que a assessoria colaborou com sua prática. Houve melhora no desempenho dos estudantes, nos três constructos avaliados, com destaque para os com AH/SD. Conclui-se que é viável a implantação do MEE e que ele traz benefícios para os estudantes com e sem AH/SD.