Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Feitosa, Danielle Cristina Alves [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/104861
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Resumo: |
Alterações anatômicas e fisiológicas da gravidez predispõem gestantes a infecções do trato urinário (ITU). O não tratamento ou o tratamento inadequado dessas infecções pode levar a complicações obstétricas e neonatais, como amniorexe prematura, trabalho de parto e parto prematuros. Considerando a relevância das complicações, a possibilidade de ocorrência de bacteriúria assintomática e a demora para obtenção do resultado da urocultura, padrão-ouro para diagnóstico de ITU, muitos profissionais optam por iniciar o tratamento de ITU em gestantes, caso o exame de urina simples mostre-se alterado, mesmo na ausência de sinais clínicos inequívocos. Identificar a acurácia do exame de urina simples para diagnóstico de infecção do trato urinário em gestantes de baixo risco. Material e Método: Foi realizado estudo analítico e transversal no município de Botucatu/SP. A propedêutica de atendimento incluiu a realização do exame de urina simples e urocultura, os dados foram colhidos de outubro de 2006 a março de 2008 nos serviços de atenção básica. Resultados: Foram incluídas no estudo 230 gestantes, com mediana de idade de 25,2 anos (14 - 43), 79,2% casadas ou em união estável. A prevalência de ITU foi de 10%, sendo o microrganismo de maior freqüência a Escherichia coli (47,8%). A sensibilidade foi 95,6% e a especificidade 63,3% do exame de urina simples em relação ao diagnóstico de ITU. A acurácia foi de 66,5%. A análise dos valores preditivos positivo e negativo (VPP e VPN) mostrou que na vigência de exame de urina simples normal, a chance de haver ITU foi pequena (VPN 99,2%), frente ao resultado alterado deste exame, a probabilidade de haver ITU foi baixa (VPP 22,4%). Conclui-se que a acurácia do exame de urina simples como meio diagnóstico de infecção urinária foi baixa; alterações no exame de urina simples, mesmo na presença... |