Caracterização histoquímica e determinação do ciclo secretor da glândula salivar do tórax de Polistes versicolor (Olivier, 1791) (Hymenoptera: vespidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Rocha, Thalita [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87687
Resumo: A glândula salivar do tórax de Polistes versicolor apresenta-se formada por pseudoácinos, constituídos de uma célula central (TA) envolta por células periféricas (TB). Os dutos são formados inicialmente pela união dos canalículos projetados dos psendoácinos. A fusão dos dutos 1 leva a formação dos dutos 2, e a união destes ao duto 3. As células TC constituem o epitélio destes dutos e apresentam-se diferenciada em cada um. A secreção é produzida pelas células TA e modificada pelas células TB, TC nos dutos 1 e TD, apresentam a membrana plasmática invaginada e com muitas mitocôndrias associadas, que auxiliam na captura de material da hemolinfa. Quando submetidas a reações enzimológicas, para os processos oxidativos, as células TB e TD mostram-se atuando na regulação do volume celular e na concentração de solutos. As células TD também podem atuar acrescentando glicoconjugados à secreção uma vez que apresentam grânulos PAS positivos em seu citoplasma. As células TA por sua vez não apresentam tais aspectos. Porém quando submetidas aos testes histoquímicos mostram resultados positivos a glicoconjugados e proteínas, revelando-se rica em glicoconjugados e proteínas. A ausência de reservatório sugere que a secreção é conduzida pelos dutos e eliminada ao exterior de forma contínua, sem que seja previamente armazenada. O desenvolvimento da glândula salivar do tórax não depende do grau de desenvolvimento ovariano. As vespas subordinadas são responsáveis pela manutenção da estrutura física do ninho, defesa e também na alimentação dos imaturos e imagos. Já às dominantes cabe a reprodução e a fundação de novas colônias. Dados comportamentais sugerem que a glândula salivar do tórax em P. versicolor está relacionada às atividades de forrageamento...