Avaliação da leitura de símbolos cartográficos para as feições de áreas de cultivo cana e café em mapa topográfico na escala 1:25.000

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lemes Neto, Nelson
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202233
Resumo: No Brasil, o projeto de representações cartográficas para mapas topográficos oficiais, compreendidos entre as escalas 1:25.000 e 1:250.000, devem satisfazer as convenções de símbolos estabelecidas no manual técnico T 34-700. No entanto, foi encontrado problemas de legibilidade nas recomendações para os símbolos que representam cultura permanente e cultura temporária, para os cultivos de café e cana, principalmente com as cores empregadas para o padrão de preenchimento e para os textos. A fim de aprimorar a comunicação cartográfica desses mapas, propostas para símbolos foram concebidas com emprego da teoria Gestalt e da Semiologia Gráfica. Para isso, foram considerados a segregação figura-fundo e o agrupamento perceptivo, considerando as propriedades das variáveis visuais. Para alcançar o agrupamento perceptivo foi respeitada a propriedade associativa com a cor; para alcançar a segregação figura-fundo foi considerada a propriedade perceptiva seletiva, a qual envolveu as variáveis brilho e matiz. A área de estudo consistiu na porção rural do município de Presidente Venceslau. Foram elaborados quatro projetos gráficos, dos quais três eram propostas para aprimoramentos baseados em teorias e um outro com maior fidelidade às recomendações do manual T34-700. Posteriormente, foi conduzida uma avaliação de mapa que compreendeu a eficiência, eficácia e preferência. Para avaliar o desempenho da comunicação cartográfica dos projetos, foi realizado uma tarefa de leitura dos símbolos com 30 usuários de mapas topográficos. Foram coletados o tempo de leitura, a taxa de acerto e a preferência em relação aos projetos. A partir da comparação entre o padrão de preenchimento e o texto para cana e café, os projetos concebidos com maior nível de segregação figura-fundo foram mais bem aceitos que os projetos com maior nível de agrupamento perceptivo. Foi encontrado que as recomendações do manual T34-700 não podem ser utilizadas como uma referência integral para projetar mapas topográficos oficiais. As considerações apresentadas neste trabalho de pesquisa podem direcionar trabalhos futuros para aprimorar a simbologia de mapas topográficos oficiais.