Virulência e patogenicidade de enterobactérias produtoras de ESBL (Beta lactamase de espectro estendido) isoladas de frango de corte, carne de frango e fezes humanas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pereira, Natália [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191781
Resumo: Enterobactérias produtoras de Beta lactamases de espectro estendido podem apresentar diferentes genes de virulência e alta patogenicidade, podendo estar presentes na cloaca de frangos de corte e em sua carne, o que resulta em risco de doenças para animais e humanos. Os objetivos do trabalho foram identificar genes de virulência em 36 isolados de enterobactérias, sendo 28 Escherichia coli e oito Klebsiella pneumoniae produtores de β-lactamases de espectro estendido, sorotipar as cepas de E. coli, realizar teste de patogenicidade in vivo de todos os isolados e determinar a resistência fenotípica das cepas a diferentes classes de antimicrobianos. Todos os isolados foram submetidos à técnica de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) para pesquisa dos genes de virulência, as cepas de E. coli foram submetidas à técnica de soro-aglutinação em lâmina para a sorotipagem, o antibiograma foi realizado pelo método de disco-difusão e o teste de patogenicidade foi realizado com inoculação em pintinhos de um dia de vida. Os isolados apresentaram alta frequência para diferentes genes relacionados à virulência de E. coli, como iutA (94,4%), iss e hlyF (88,9%), ompT (86,1%) e iroN (30,6%). Além disso, o gene mrkD relacionado à virulência de K. pneumoniae estava presente em 58,3% dos isolados. Todos os isolados foram resistentes a pelo menos três classes diferentes de antimicrobianos e 27,8% das amostras demonstraram alta patogenicidade no teste in vivo. Os resultados demonstraram um potencial risco de infecções para animais e humanos por E. coli e K. pneumoniae virulentas e resistentes aos antimicrobianos, gerando um alerta para autoridades de sanidade animal e saúde pública.