Avaliação da mangiferina na periodontite induzida em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Carvalho, Roney Rick de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102450
Resumo: Na população mundial, existe uma elevada prevalência de periodontite que é responsável por grande parte da perda dentária nos indivíduos. Portanto, existe uma constante busca por novas opções terapêuticas mais eficazes e seguras para o tratamento de periodontite. Neste trabalho, avaliamos os efeitos de uma substância natural, a mangiferina - uma xantona glicosilada obtida da Mangifera indica, sobre a doença periodontal experimental induzida em ratos. Os mecanismos de ação pela qual a mangiferina exerce sua ação, também foram alvos deste trabalho, bem como os prováveis efeitos tóxicos decorrentes de seu tratamento (1, 4 ou 7 dias). A periodontite foi induzida em ratos machos Wistar (~180 g) aplicando-se uma ligadura ao redor do primeiro molar inferior direito. Os animais receberam diariamente pela via oral o veículo (salina 10 mL/kg), piroxicam (20 mg/kg) ou mangiferina (100 mg/kg). Nos dias 1, 4 ou 7 após a aplicação da ligadura, os animais foram mortos e a perda óssea alveolar (POA) foi determinada. Com a finalidade de elucidar os mecanismos de ação da mangiferina sobre a POA, realizamos as quantificações da celularidade presente nos tecidos gengivais, avaliamos a expressão de COX-2 neste tecido e determinamos o rolamento e adesão leucocitária. Também avaliamos a atuação da mangiferina sobre os níveis de lipoxina A4 e sobre a ação das metaloproteinases (MMPs) 2 e 9. A ativação da angiogênese e da proliferação celular também foi alvo de avaliação nos animais submetidos aos diferentes tratamentos. Os possíveis efeitos tóxicos da administração da mangiferina foram avaliados através da evolução do peso corporal, pesos dos órgãos vitais (coração, fígado, pulmões, rins e baço) e também pela determinação bioquímica (uréia, creatinina, gama-GT, ALT, AST e glicose) do soro dos animais. A administração oral de mangiferina reduziu a...