Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Durante, Pedro Vianna [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/234939
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Resumo: |
O sistema econômico atual vem vivenciando o início de uma nova transformação de grandes proporções em termos produtivos e tecnológicos. A partir de meados da década de 2010 o desenvolvimento de novas tecnologias digitais (e.g., inteligência artificial, big data, IoT, etc.), gestadas nas décadas de 1970 e 1980 com o surgimento explosivo das tecnologias de informação e comunicação, apresenta um novo panorama para a morfologia econômica vigente. Com as máquinas adquirindo novas competências e expandindo sua performance para habilidades cognitivas, antes exclusivamente humanas, a mudança da demanda por habilidades e ocupações é um fato. Recentemente, a literatura vem discutindo amplamente as potencialidades desse conjunto de inovações para a indústria, nomeada Indústria 4.0, e como elas afetarão a mercado de trabalho. Dado seu caráter contemporâneo ainda em construção, muitas dúvidas e incertezas vêm alarmando as consequências para a classe trabalhadora. Assim, ainda são necessários muitos estudos para que seja possível dimensionar corretamente suas consequências e o que pode, e deve, ser feito para fomentar o desenvolvimento inovativo e fornecer condições mínimas para que os trabalhadores consigam absorver as novas demandas, em termos de habilidades, e garantir emprego. Partindo dessa justificativa, o objetivo deste trabalho é avaliar criticamente a evolução da estrutura ocupacional brasileira entre 2009 e 2019, a luz das novas tendências, em termos de ocupações emergentes e altamente suscetíveis à automação, para o mundo do trabalho. Para tal, será realizada uma análise comparativa com a evolução dos EUA, a fim de dimensionar a distância que o Brasil se encontra de um país na fronteira tecnológica como o norte-americano. A hipótese central é de que, dado os determinantes históricos da estrutura produtiva nacional, o país não apresentará níveis de crescimento satisfatórios, ou mesmo não seguirá a tendência tecnológica e estadunidense, para as ocupações emergentes, dado que não foi capaz de construir adequadamente as capacidades inovativas e produtivas para seu processo de transformação estrutural. Entretanto, as conclusões mostram uma situação diferente. Apesar de o Brasil ter apresentado elevados crescimentos de emprego em ocupações importantes selecionadas e seguir, em sua maioria, as tendências, o patamar total de boa parte delas ainda é extremamente reduzido quando comparado os EUA, sugerindo que as elevações constatadas precisaram ser ainda mais intensas para que a estrutura ocupacional refletisse um processo de modernização digital em andamento |