Associação de polimorfismos do receptor TCR e dos genes da IL1 e IL2 com a infecção por Plasmodium vivax no município de Goianésia do Pará, Estado do Pará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Capobianco, Marcela Petrolini [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
TCR
IL1
IL2
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150430
Resumo: No Brasil o Plasmodium vivax é a espécie mais prevalente, responsável por aproximadamente 85% dos casos de malária. Ademais as variantes da proteína circumesporozoíta (CSP - VK210, VK247 e P. vivax-like) já foram identificadas em várias áreas endêmicas no país. Diversos estudos analisando a influência da variabilidade genética de receptores celulares e moléculas envolvidas na resposta imune, com diferentes peptídeos do Plasmodium, têm obtido resultados variáveis de acordo com o antígeno utilizado e a população analisada. Este trabalho apresenta resultados sobre o estudo de polimorfismos genéticos no TCR (T cell Receptor) e nas Interleucinas 1 e 2 em pacientes infectados por P. vivax provenientes do município de Goianésia do Pará, no Estado do Pará. Avaliou-se estes polimorfismos com a parasitemia do indivíduo, com os genótipos da CSP e com a resposta sorológica contra os peptídeos da CSP. Foram relacionados também estes polimorfismos com os níveis de citocinas. Os polimorfismos foram analisados por técnicas de PCR-RFLP e PCR alelo específico. As análises sorológicas da CSP foram realizadas por ELISA. Foram comparadas as frequências genotípicas observadas segundo o teorema de Hardy-Weinberg (HW). Os níveis de IL1 e IL2 foram avaliados por citometria de fluxo, seguindo protocolo descrito pelo fabricante. Associação dos polimorfismos com os níveis de interleucinas foi avaliada por Análise de variância. As frequências genotípicas e alélicas foram obtidas no programa R v 2.11.1. A parasitemia variou de 15 a 70.000, com mediana de 1.500 parasitos/mm3. Os SNPS investigados mostraram frequências variadas na amostra estudada. Todo o polimorfismo avaliado encontra-se em Equilíbrio de Hard Wenberg. Não houve diferença significativa da parasitemia em relação aos SNPs investigados. Infecções contendo apenas a variante VK247 foram as mais comuns e também não foi observado diferença significativa na resposta de anticorpos de acordo com a variante da CSP presente no momento da infecção. Correlações significativas entre os níveis destas interleucinas com a parasitemia e os níveis de anticorpos contra as variantes da CSP não foram observadas. Além disso, as variantes da CSP não influenciaram os níveis plasmáticos das citocinas e não houve associações positivas entre os SNPs das IL1 e IL2 e seus níveis plasmáticos. Os resultados poderão contribuir na identificação e participação efetiva de genes humanos na modulação da resposta imune, essenciais no estabelecimento de estratégias de imunização contra a doença, em área de transmissão ativa no Estado do Pará.