Avaliação da atividade antiulcerogênica dos extratos e frações de Alchornea glandulosa E Alchornea triplinervia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Lima, Zeila Pinheiro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91668
Resumo: Espécies do gênero Alchornea foram citadas num levantamento realizado por E.S. Costa e C.A. Hiruma-Lima no estado do Tocantins, Brasil em dezembro de 2000. Várias espécies deste gênero são conhecidas popularmente como tapiá, tanheiro-de-folha-redonda, iporuru e tem seus usos medicinais amplamente explorados. Considerando-se o uso popular avaliou-se as atividades gastroprotetora e cicatrizante dos extratos metanólicos de Alchornea glandulosa e Alchornea triplinervia. As frações também foram avaliadas com o objetivo de descobrir novos compostos com atividade antiúlcera e bem como seus prováveis mecanismos de ação. Nenhum dos extratos mostrou toxicidade aguda na dose de 5000 mg/Kg. Nos modelos de úlceras agudas induzidas por etanol e HCl-etanol, foi possível constatar que ambos os extratos reduziram significantemente as lesões gástricas em relação aos seus respectivos grupos controles. No modelo de úlceras induzidas por piroxicam houve aumento das lesões gástricas nos animais tratados com extrato metanólico de ambas espécies. A partir destes resultados selecionou-se a dose mais efetiva para investigação do possível mecanismo de ação dos extratos. Os parâmetros de secreção gástrica foram avaliados para Alchornea glandulosa e Alchornea triplinervia em camundongos submetidos à ligadura do piloro, onde se observou uma redução da concentração de íons H+ do conteúdo gástrico em animais pré-tratados com extratos metanólicos pelas vias oral e intraduodenal. Não foi constatado envolvimento do óxido nítrico ou do grupamento sulfidrila na gastroproteção de ambos extratos. As frações aquosa e acetato de Alchornea triplinervia foram avaliadas quanto ao seu efeito gastroprotetor frente ao etanol absoluto. A fração acetato se mostrou mais eficaz do que a aquosa, em exercer a gastroproteção. A dose de 100mg/Kg...