Avaliação da transportabilidade mucociliar nasal de homens e mulheres tabagistas e qualidade de diretrizes de prática clínica para doenças respiratórias crônicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Uzeloto, Juliana Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/139521
Resumo: Introdução: Mulheres tabagistas apresentam maior susceptibilidade para diversas doenças, em relação ao sexo oposto. Porém não há estudos que mostrem se há diferença no comportamento do transporte mucociliar nasal entre tabagistas homens e mulheres. É certo que nem todos os tabagistas desenvolvem doenças respiratórias crônicas, no entanto, o tabagismo é considerado um importante fator de risco para essas doenças. Assim, entende-se que além de avaliar o sistema respiratório dos tabagistas, a pesquisa no desfecho da saúde do pulmão de tabagistas é essencial, já que a maioria dos pacientes atendidos na fisioterapia respiratória é doente pulmonar crônico. Objetivos: Comparar a transportabilidade mucociliar nasal de homens e mulheres tabagistas levando em consideração a idade, dados antropométricos, carga tabagística, variáveis hemodinâmicas e função pulmonar. Além de avaliar sistematicamente a qualidade de diretrizes para doenças respiratórias crônicas, relevantes para a prática da fisioterapia, por meio do instrumento AGREE II e também avaliar a confiabilidade entre os avaliadores do instrumento AGREE II. Métodos: Foram inclusos na análise um total de 70 indivíduos tabagistas (33 homens e 37 mulheres). Todos responderam a uma entrevista inicial para obtenção dos dados pessoais e carga tabagística, foram mensurados os dados antropométricos, sinais vitais e monóxido de carbono no ar exalado, além disso, foram submetidos ao teste de função pulmonar e ao teste do tempo de trânsito de sacarina (TTS). Para análise do segundo objetivo foram avaliados, por quatro avaliadores, diretrizes sobre doença respiratória crônica, indexadas na base de dados PEDro, por meio do instrumento AGREE II (seis domínios e dois itens globais). Resultados e Conclusões: Na comparação da transportabilidade mucociliar nasal entre homens e mulheres, não foi encontrada diferenças significativas dentre as análises realizadas, mesmo realizando estratificações das variáveis, ou seja, o transporte mucociliar nasal de homens e mulheres adultos tabagistas, aparentemente saudáveis, é semelhante. Além disso, a qualidade das diretrizes de prática clínica baseadas em evidência, para doenças respiratórias crônicas, relevantes para a prática da fisioterapia podem ser melhoradas, particularmente no domínio aplicabilidade. A boa confiabilidade apresentada sugere que o número de avaliadores para o AGREE II possa ser reduzido.