Responsabilidade e compromisso: serviços médicos em Londrina e as relações de médicos com estes serviços – 1933-1971

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Oberdiek, Hermann Iark [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106692
Resumo: O objetivo central deste trabalho é analisar a construção de serviços de atendimentos médicos na cidade de Londrina, desde 1933, ano da fundação da cidade, até 1971, ano que foi criada uma cooperativa médica. A cidade foi sede de um projeto de colonização na região norte do estado do Paraná, colonização compreendida como parte de um processo denominado de novas fronteiras agrícolas, com o predomínio do cultivo do café, na primeira metade do século XX, principalmente no interior do estado de São Paulo e parte da região norte do estado do Paraná. O porquê da pesquisa nesta cidade, é que nela está constituído, nos dias de hoje, um importante centro de atendimentos médicos. E a compreensão é que este centro foi constituído desde seus primeiros anos, na década de 1930. A análise desvenda como foram construídos os serviços de atendimentos médicos, tanto por iniciativas dos próprios profissionais, como de segmentos da sociedade ou ainda por autoridades constituídas. A tese norteadora da análise é que os médicos se configuram como um campo social específico, o campo social médico, pois eles são capacitados para desenvolverem, com autonomia relativa, as atividades de atendimentos aos doentes, realizando diagnósticos e encaminhamentos terapêuticos. Impulsionados para a realização de tais atividades, os médicos, também com autonomia relativa, devem assumir compromissos para fazer valer a autonomia ética de responsabilidade, em serviços constituídos na sociedade. Finalmente, considerando que os compromissos são próprios do acontecer humano, de sua criatividade cultural, os conflitos são possibilidades sempre presentes, que requerem compreensão e não culpabilidade, para que tanto a responsabilidade ética como o compromisso sejam efetivados.