Efeito da (-)-epicatequina presente nas folhas Mouriri pusa Gardin. (Melastomataceae) na prevenção e tratamento de colite ulcerativa em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Vasconcelos, Paulo César de Paula [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91671
Resumo: A etiologia da colite ulcerativa ainda permanece desconhecida, porém atinge uma grande parcela da população mundial. A maioria das terapias disponiveis tem eficácia limitada e geram significativos clínicos efeitos adversos. A especie medicinal Mouriri pusa Gardn. (Melastomataceae) foi citada diversas vezes pela população local do Tocantins como útil no tratamento de distúrbios do trato digestório. Os estudos preliminares com essa planta tem apresentado efeitos gastroprotetores e cicatrizantes intensos. Estudos fitoquimicos de seu extrato metanólico revelaram presença de (-)- epicatequina, além de outros flavonóides, e taninos. Nesse projeto, induziu-se colite ulcerativa em ratos per injeção local de acido trinitrobenzenosulfonico (TNBS). Foram analisados parametros morfológicos, inflamatórios, imunohistoquimicos e Western Blot. 0 efeito da (-)-epicatequina foi avaliado em modele agudo nas doses de 5,10,25 e 50 mg/kg (p.o). Os animais receberam os tratamentos uma vez por dia durante 3 dias antes da indução de colite, 2 h e 24 h após a mesma. Observou-se macroscopicamente que as doses de 10 e 50 mg/kg (EC10 e ECSO)de epicatequina foram efetivas em reduzir 0 grau de seriedade da lesão, sendo confirmado pela análise microscópica para EC10. Nas quantificações do tecido intestinal, observou-se que a concentração de glutationa em EC10 foi maior que no controle, mostrando um possivel mecanismo de ação, já que a manutenção da glutationa no tecido inflamado pode indicar potencial antioxidante da substância. Observou-se diminuição de COX-2, um parametro inflamatório, e um aumento de PCNA, antigeno de proliferação celular, em EC10, dicando ação antiinflamatória e estimuladora de proliferação celular. EC10 e EC50 foram usadas então para o modelo crônico de colite, no qual os diferentes grupos de animais receberam, após indução de colite no primeiro dia...