Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Maffi, Aline de Jesus |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154423
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Resumo: |
A fotografia é uma presença cotidiana na sociedade contemporânea, dentro e fora da escola. Nessa premissa, a escola se constitui como uma instituição visual que remete a sistemas de visibilidades e invisibilidades, permeados pela expressão fotográfica. Considerando essa perspectiva, esse trabalho teve por tema a presença da fotografia no ensino de Sociologia e História na escola, com o objetivo geral de discutir a fotografia como ferramenta de descondicionamento dos critérios de verdade e objetividade no ensino dessas disciplinas nessa instituição. Assim, como caminho para materialização desse objetivo, constituiu-se como necessária a compreensão de como os usos da fotografia na sociedade moderna reforçaram os enunciados de verdade, por meio dos quais essa modalidade imagética se constituiu como sistema representativo da modernidade. Nesse contexto, ao buscar compreender esse quadro de relações, essa pesquisa teve por objetivo específico contribuir para o aprimoramento dos usos da fotografia como ferramenta educacional nas relações ensino e aprendizagem. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, participante, realizada com estudantes e professores do Ensino Médio, visando à elaboração de um plano de ação, ao utilizar a fotografia como ferramenta para a relativização dos critérios de verdade, frente à problemática verificada no campo da associação da imagem fotográfica às noções de objetividade e verdade, justificada a partir do prisma documental. A partir dessa abordagem, chegou-se a conclusão de que o processo de institucionalização da escola pública, no final do século XIX, e a constituição da fotografia, como sistema representativo da sociedade moderna, resultam do mesmo processo valorativo. Isto é, a propagação da modernidade ocidental. Diante disso, na práxis dessa pesquisa partiu-se da temática das relações étnico-raciais, entendendo como as epistemologias modernas, associadas à propagação de valores eurocêntricos, foram inseridas na fotografia e no contexto escolar, agindo sobre a temática das relações étnico-raciais e propagando exclusões e estereótipos. Assim, desenvolveu-se um plano de ação, dirigido aos estudantes do Ensino Médio, acerca da construção da imagem das populações indígenas através da fotografia, subsidiado na perspectiva de Tacca (2009), a fim de contribuir ao processo de descondicionamento do olhar no contexto escolar. |