Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
João, Mariana Mena Barreto Pivoto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191127
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Resumo: |
Este estudo avaliou o preparo, limpeza e obturação de canais radiculares de molares inferiores por diferentes protocolos e materiais. Canais mesiais (n=48) de molares inferiores curvos (20°- 40°) foram preparados usando ProDesign Logic (PDL) até 25/.06 ou HyFlex EDM (HFEDM) 25/.08, e até PDL-40/.05 ou HFEDM-40/.04 na ampliação (Publicação 1). A irrigação final foi realizada com irrigação ultrassônica passiva-PUI ou easy clean-EC, hipoclorito de Sódio-NaOCl ou clorexidina-CLX ou água destilada (n=8): PUI/NaOCl2,5%; EC/NaOCl2,5%; EC/água destilada; PUI/CLX 2%; PUI/NaOCl 1%; PUI/NaOCl 2,5% (Publicação 2). A obturação foi realizada por condensação lateral-CL ou Termo Pack II e AHP (Publicação 3); cone único (CU) com nMTAP ou TFBC (Publicação 4). Escaneamentos (9 μm) foram realizados antes e após cada etapa experimental. Percentual de aumento volumétrico (%AV), debris (%D), redução de debris (%RD), superfície não instrumentada (%SNI), centralização, material obturador (%MO) e falhas (%F) foram analisados em toda a extensão do canal (total) e nos terços dos canais radiculares. Testes ANOVA e Tukey ou Kruskal-Wallis e Dunn, e T Pareado foram realizados (α = 0,05). HFEDM-25/.08 promoveu maior % AV. Após a dilatação, HFEDM apresentou maior volume (P < 0,05) e houve redução de %D e %SNI. Os sistemas produziram canais centralizados (Publicação 1). Houve diminuição do percentual e volume de debris acumulados após as técnicas e entre o PUI com diferentes soluções irrigantes. EC/NaOCl proporcionou maior %RD no terço apical que PUI/NaCl e EC/H20. PUI/CHX 2% promoveu maior percentual de debris acumulados em relação ao PUI/ NaOCl 1% e PUI/NaOCl 2,5% nos terços cervical/médio, sendo similares no terço apical. Canais preenchidos por (OCC) apresentaram menor %F, e maior %MO no total e terço apical (Publicação 3). nMATP mostrou maior %F e menor %MO no total em comparação com o cimento TFBC. O terço apical obteve %F e %MO similar entre os grupos (Publicação 4). Canais ovais de molares inferiores (n = 50) foram contaminados (E. faecalis) por 21 dias e utilizado o protocolo: PDL ou HFEDM com NaOCl ou SS. Após coletas microbiológicas (C1-inicial, C2-pós-instrumentação e C3-final), foi realizada UFC-mL-1log10 e análise em MCVL. Os dados foram analisados estatísticamente (α = 0,05). Na C1, a contaminação foi similar para os grupos. Na C2, PDL/NaOCl e HFEDM/NaOCl promoveram eliminação microbiana; PDL/SS e HFEDM/SS mostraram crescimento bacteriano similar e menor que C+ que mostrou maior contagem bacteriana. C3, os grupos experimentais foram similares ao C+. HFEDM/NaOCl e PDL/NaOCl apresentou escore 2, HFEDM/SS e PDL/SS, escore 0 e 1 e no grupo controle escore 0 (Publicação 5). Assim, os sistemas rotatórios tratados permitem o aumento apical promovendo menor quantidade de debris e superfície intocada. Quando associados a NaCOl promoveram desinfecção do canal radicular após preparo, mas não foram efetivos sobre E. faecalis do SCR. PUI é efetivo com substâncias antibacterianas e que dissolvem matéria orgânica e EC é adequado para limpeza do terço apical. Houve melhores resultados para Termo Pack-II e TFBC, exceto no terço apical na obturação de canais curvos de molares inferiores. |