Movendo-se entre a experimentação e a dependência de drogas: o autocontrole do adolescente como componente interveniente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Rossi, Lilian Cristina de Castro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106060
Resumo: O consumo crescente e precoce de substâncias psicoativas acarretou, em todas as partes do mundo, importantes questões sociais e de saúde, demandando o aprofundamento compreensivo das experiências dos atores envolvidos no processo. Dessa forma, o presente trabalho objetivou compreender a interação de alunos adolescentes, com as substâncias psicoativas e desenvolver um modelo teórico representativo desta experiência. Teve como população alvo 21 alunos do terceiro ano do ensino médio de uma escola pública estadual do município de Penápolis/SP, mediante aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, UNESP-Araçatuba, com o referencial teórico Interacionismo Simbólico, referencial metodológico Grounded Theory ou Teoria Fundamentada em Dados (TFD) e técnica de coleta de dados grupos focais. O referencial metodológico possibilitou a identificação da categoria central representativa da experiência dos alunos com substâncias psicoativas, “Movendo-se entre a experimentação e a dependência: o autocontrole do adolescente como componente interveniente.”. Este processo é constituído por três subprocessos ou categorias, que representam o significado simbólico da experiência dos alunos com as substâncias psicoativas: Iniciando a interação com o álcool e com o cigarro – o álcool é a substância inicial, consumida para acompanhar os amigos, superar tristezas, obter prazer e coragem e enfrentar as situações próprias da adolescência. As bebidas de predileção são a cerveja e vodka com energético, consumidas abusivamente em festas open bar, momento em que experimentam o cigarro e Narguile, com a possibilidade de agregar outros psicoativos. Mantendo o controle: Vivenciando a fase de experimentação – A incorporação da maconha e da cocaína é uma segunda fase de experimentação, que ocorre de modo coletivo em festas rotineiras. A maconha é a mais consumida, seguida pela cocaína que é...