Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Mazzeu, Lidiane Teixeira Brasil [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/90328
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Resumo: |
O presente trabalho consiste em uma análise crítica sobre as perspectivas oficiais de capacitação docente em meio às reformas político-educacionais na década de 1990. Toma como referência os materiais que compõem o Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (PROFA), implementado pela Secretaria de Educação Fundamental do Ministério da Educação a partir do ano de 2001. Investiga os pressupostos teóricos e epistemológicos subjacentes aos programas de formação continuada de professores, à luz das contribuições da pedagogia histórico-crítica referentes à formação humana, ao trabalho educativo e à educação escolar. O desenvolvimento da argumentação se estrutura sobre as temáticas: das vinculações entre a reestruturação produtiva e as reformas político-educacionais da década de 1990; das relações entre as transformações no mundo do trabalho e as demandas para a educação; da profissionalização docente nos documentos oficiais; e, dos conteúdos dos processos de formação continuada de professores. As conclusões da investigação apontam que: a preocupação com a formação docente em meio às reformas educacionais desencadeadas na década de 1990 é estratégica do ponto de vista da implementação da reforma; as perspectivas oficiais de formação docente, pautadas pela epistemologia construtivista, pela pedagogia das competências e pela teoria do professor reflexivo, apontam, por um lado, para a descaracterização do trabalho educativo como atividade de ensino e, por outro, para a desqualificação da reflexão filosófica e para a secundarização do conhecimento científico, necessários à compreensão das vinculações da prática educativa no seio da prática social global. |