A influência da ocitocina e do antagonista do receptor de ocitocina no metabolismo ósseo, estresse oxidativo, padrões da marcha e análise do tipo ansioso de ratas senescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santos, Luís Fernando Gadioli dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202714
Resumo: RESUMO: O objetivo deste estudo foi avaliar a ação da ocitocina (OT) endógena, bem como o efeito potencializador da OT exógena sobre o metabolismo ósseo, estresse oxidativo, marcha e análise do tipo ansioso de ratas na periestropausa. Ao completar 19 meses, os animais receberam injeções de solução salina (0,15M/ip), Atosiban (AT) (At; 300 μg/Kg/ip), OT (Ot; 134 μg/Kg/ip) ou At+Ot (injeções de OT 5 minutos após AT), sendo duas injeções de cada substância por dia, com intervalos de 12 horas entre elas, a cada 30 dias até a idade de 21 meses. Após trinta dias sem tratamentos, foi realizada a coleta de amostras biológicas. Aspartato aminotransferase (AST), marcador de dano hepático, foi menor em Ot e At+Ot. Substância ácida reativa ao ácido tiobarbitúrico (TBARs ɥmol/L), marcador do dano oxidativo lipídico, foi maior no grupo Ot comparado ao At (p = 0,0093), e menor no At+Ot em relação ao Ot (p = 0,0040). Houve maior defesa antioxidante enzimática avaliada por meio da superóxido dismutase (SOD) no grupo Ot em comparação ao Veh (p < 0,0312). Por sua vez, no grupo At houve maior atividade enzimática da fosfatase alcalina (FAL) em relação ao Veh e Ot (p < 0,0001; At+Ot: p = 0,0015). A espessura do tecido ósseo compacto foi menor no grupo At em relação ao Veh (p = 0,0228), no entanto, foi maior no grupo Ot em relação ao Veh e At (p = 0,0132, p < 0,0001); no grupo At+Ot foi menor quando comparado ao grupo Ot (p = 0,0003). O número de trabéculas ósseas foi menor no grupo At comparado ao Veh (p = 0,0240), e maior em Ot em relação ao At (p = 0,0084). Quanto a análise imunoistoquímica realizada no osso cortical do colo do fêmur, o grupo Ot apresentou maior expressão de osteocalcina (OCN) em comparação aos grupos Veh e At (p = 0,05 e 0,0033), e menor expressão no grupo At+Ot em relação ao grupo Ot (p = 0,05). A expressão de fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP) foi menor no grupo Ot comparado aos grupos Veh e At (p = 0,05 e 0,0033), contudo foi maior no grupo At+Ot comparado ao Ot (p = 0,05). A densidade mineral óssea areal (DMO) foi significativamente maior nos grupos Ot e At+Ot em relação à Veh (p < 0,0001) e grupo At (p = 0,0231, p = 0,0418). Por sua vez, a relação mineral-matriz (1PO4/Proline) foi maior e a substituição de carbonato tipo B (CO3/1PO4) foi menor no grupo Veh. O teste de deambulação por comprimento (cm) usado para avaliar função musculoesquelética, aumentou em última análise no grupo Ot em relação ao grupo Veh - F (p = 0,0078), At - F (p = 0,0023), bem como aumentou sobre Ot - I (p = 0,0094). O teste do labirinto, usado para estudar o comportamento chamado "tipo ansioso", demonstrou que a OT inverte a redução nas entradas dos braços fechados, reduz o tempo gasto no centro causado pelo At. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que a OT ajuda a modular o ciclo de remodelação óssea de ratas senescentes, melhorando os parâmetros de densitometria óssea e os parâmetros funcionais musculoesquelético.