Racismo antinegro no português brasileiro e uma proposta de avaliação para professores de PLE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Daniel Lucas Alves da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PLE
PFL
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153687
Resumo: Na esteira do crescente interesse em português como língua estrangeira, doravante PLE, este trabalho se propõe a contribuir para a formação de professores de PLE quanto a seu entendimento da dinâmica das relações étnico-raciais que marcam a língua portuguesa na sua variante brasileira, sobretudo, no que diz respeito ao racismo antinegro. Espera-se que, por meio de um instrumento de avaliação voltado a professores de PLE, o EPPLE-PLE, esta formação seja melhor informada para a condução do debate acerca da temática racial e, por consequência, a prática docente destes profissionais possa instanciar uma maior sensibilização por parte de professores e aprendentes da língua para esta dimensão cultural que perpassa a historicidade do português brasileiro. Para tanto, valemo-nos da teoria racial crítica aplicada à formação de professores de língua estrangeira como apresentada por Ferreira (2015) e um seu desdobramento, qual seja o letramento racial segundo Skerret (2011), do conceito de washback by design conforme Messick (1989) e da teoria sociocultural nos termos de Vigostski (1987) para este que é um processo de legitimação da elaboração e da proposição de itens para o referido exame. Trata-se de um processo de legitimação de uma proposição de itens e sua posterior elaboração para o que se pretende possa ser uma intervenção benéfica para a prática de professores de PLE.