Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Quintero Pardo, Ana María Carolina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/115728
|
Resumo: |
Este estudo avaliou a habilidade dos peixes em discriminar alimentos com diferente qualidade nutricional (conteudo de triptofano), seja diretamente, utilizando informações vindas da fonte alimentar ou indiretamente, através da dieta dos coespecificos. Para forragear efetivamente, animais usam informações vindas diretamente da fonte alimentar e portanto, da qualidade do recurso, e indiretamente de coespecificos. Neste último caso, forrageadores podem ser atraídos tanto em um contexto sexual, indicando parceiros de qualidade, como também em contexto social. O Triptofano (Trp), aminoácido essencial e precursor da serotonina, afeta o consumo de alimento, melhora a conversão alimentar, a taxa de crescimento, a homogeneidade do grupo e influencia na reprodução dos peixes. Peixes fêmeas e machos podem escolher seus parceiros por meio de vários canais sensoriais: comunicação química, visual, sonora e elétrica. Na Tilápia-do-Nilo, as fêmeas reconhecem quimicamente o estado nutricional dos machos, preferindo os mais bem nutridos. Partindo dessas premissas, testamos as hipóteses de que a suplementação com Trp na ração afeta o desempenho produtivo, o auto-balanceamento do Trp e o comportamento das fêmeas na escolha sexual através da comunicação química. Para os testes de desempenho produtivo foram utilizados peixes das espécies Tilápia-do-Nilo e Pirapitinga fornecendo rações suplementadas com Trp, sendo: 0,32% de Trp (ração controle - Rc), R2 - 0,64%, R4 - 1,28%, R6 - 1,96% e R8 - 2,56%. Obteve-se como resultados que a Tilápia-do-Nilo e a pirapitinga auto-balancearam o consumo diário de Trp, beneficiando o consumo de alimento, o ganho de peso e comprimento padrão e a conversão alimentar (ração consumida/ganho de peso). Assim, o consumo de Trp próximo de 0,80% da ração, melhorou a conversão alimentar. Nos testes de escolha do macho pela fêmea em Tilápia-do-Nilo, tanto em juvenis como em reprodutores, os machos ... |