Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Silva, Carolina de Ribamar e [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93965
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Resumo: |
A mudança lingüística é estudada por muitos lingüistas que afirmam estar a língua em constante transformação porque a sociedade está também em transformação. Basta recordar que o português se originou do latim que, por sua vez, teve sua origem em outra língua. Parte dessa transformação se deve ao uso de empréstimos lingüísticos, o que ocorre quando um falante ou um grupo de falantes tomam emprestados de outras línguas palavras que acham que não possuem, palavras estas que passam a integrar-se ao idioma. O que é impreciso para falantes nativos, no entanto, é delimitar um ponto, temporal ou não, a partir do qual se possa afirmar que um empréstimo passa a se tornar parte integrante do léxico da língua, ou até mesmo reconhecer que a língua portuguesa possui, em sua base, palavras que têm sua origem em outros idiomas, como o indígena, quando da sua formação, ou palavras de outros países que se adaptaram completamente. A fim de esclarecer estas e outras questões a cerca do papel dos estrangeirismos na contínua transformação da língua portuguesa do Brasil, foram realizadas entrevistas a falantes nativos, entrevistas estas cujas indagações versaram desde a formação da língua portuguesa do Brasil até o futuro da mesma, com perguntas como: “A nossa língua deve ser considerada estrangeira, já que veio do português de Portugal?” ou ainda “Empréstimos totalmente adaptados, como chá, ainda são consideradas estrangeirismos?” e até mesmo perguntas de política lingüística como: “A língua portuguesa do Brasil será, algum dia, substituída por outra língua?”, “Existe língua pura?” ou então “É possível impedir o uso de palavras de outros idiomas?”. Com a análise destes dados pretendeu-se chegar a um conceito do que seja estrangeirismo bem como entender como se dá a concepção e transformação da linguagem para os falantes nativos do português do Brasil leigos... |