Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Ghaziri, Samir Mustapha [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91236
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Resumo: |
Este trabalho estuda as novas práticas e modos de leitura emergentes no contexto do ciberespaço, procurando refletir sobre as implicações dessas novas práticas para a formação do leitor na escola. Desse modo, o objetivo mais amplo da pesquisa foi o de mapear a leitura na tela do computador - conectado à Internet – entre seis sujeitos do ensino fundamental de uma escola pública do município de Assis – SP. Os sujeitos foram observados em situação de leitura no impresso e na tela, para que , entre outros pudessem ser observados comportamentos transferidos de um suporte para o outro, tanto do impresso para a tela, como da tela para o impresso. A metodologia que guiou a execução do trabalho foi o estudo etnográfico e grupo focal uma vez que era de nosso interesse a elaboração de conhecimento calcado na observação in loco de comportamento humano. Foram analisados os modos de operar o pensamento emergentes da prática de leitura no ambiente virtual, bem como sua possível relação com outras mídias Os dados coletados foram categorizados com base na análise de conteúdo e refletidos à luz de bibliografia especializada, em que se destacam como autores centrais: Chartier (1999; 2001; 2002; 2005), Eisenstein (1998), Nielsen (1997; 2006), Bakhtin (2000; 2004) e Mcluhan (1969; 1972). Foi possível verificar que a leitura na tela é rápida, como um escaneio do texto, em que o leitor parece mobilizar estratégias de antecipação e previsão de seu trajeto de navegação. Além disso, a atribuição de sentido na leitura se dá por meio de um processo de união de fragmentos de informação; a experiência hipertextual faz do leitor co-autor dos textos que lê. Por fim, é preciso dizer que alguns leitores se encaminhavam para a leitura na tela com as estratégias do impresso, o que em alguns casos comprometia o encontro das informações buscadas. |